Como eu fui parar no Canadá?

Juliane Torres » LIFE » Como eu fui parar no Canadá?

por | 14 de outubro de 2019 | CANADÁ, LIFE, VIAGEM | 0 Comentários

Juliane Torres » LIFE » Como eu fui parar no Canadá?

por | 14 de outubro de 2019 | CANADÁ, LIFE, VIAGEM | 0 Comentários

Olá meus queridos, tudo bem? Hoje eu vim contar como eu fui parar no Canadá no último mês!

Se você vem com frequência aqui no meu blog deve ter percebido que desde maio, mais ou menos, eu parei de escrever. E eu juro, não foi falta de assunto ou vontade. Foi apenas falta de tempo!

Ir para o Canadá foi um grande sonho que se realizou no último mês de setembro. E desde que eu comecei a me preparar realmente para a viagem (justamente em maio), eu não tive tempo para mais nada! Muitas vezes eu acordava às 5h da manhã para trabalhar e saía do computador às 22h/23h!!!

E hoje eu começo uma série de posts falando sobre a viagem — do visto ao retorno para o Brasil.

 

Como tudo começou?

Se você é como eu, que assiste Discovery Home & Health praticamente todos os dias sabe que muitos dos programas que passam lá são canadense. E o meu preferido: Ame-a ou Deixe-a — Vancouver retrata uma cidade tão bonita e acolhedora, que fazia com que meu marido e eu discutíssemos a possibilidade de viver neste local um dia.

Pensando nisso e com uma vontade de melhorar o inglês (o dele né — o meu precisava começar quase do zero mesmo), começamos a pesquisar sobre intercâmbio, afinal, quanto custa fazer um?

E foi em uma dessas pesquisas que descobrimos que uma agência, bem pertinho de casa, faria uma palestra em alguns dias. Foi aí que tudo começou!

 

A palestra

No dia da palestra, (há cerca de 1 ano atrás) o auditório estava cheio de pessoas interessadas em saber mais sobre o Canadá: como ir, quando ir, quanto custa, etc e tal.

Ali eu consegui bastante informação e em alguns momentos rolaram uma brincadeiras, onde a equipa realizava perguntas e os convidados respondiam. E adivinha… fui a pessoa que levou o maior número de brindes — já era o prenúncio de que algo estava por vir!

Ao final da palestra, a surpresa: uma bolsa de estudos iria ser sorteada. Quando eles anunciaram e mostraram a carta da escola com as informações da bolsa eu olhei com tanta energia para aquele papel, que no fundo do meu coração eu já sentia que aquela bolsa era minha. Era algo que eu queria muito!

E, claro, a sorteada foi esta pessoa que vos escreve agora!!!

 

A preparação

A verdade é que eu ganhei apenas a bolsa de estudos (cujo custo estimado é em torno de R$ 3.000,00 com a cotação do dólar atual). Mas eu precisei arcar com todo o restante!

Diante do cenário de um ano atrás, época de eleições, o câmbio do dólar estava tão louco, que eu acabei fechando com a agência na penúltima semana de dezembro: data limite para o aceite do prêmio. E mesmo assim, na época, fiquei bastante em dúvida, afinal, eu iria precisar ficar 1 mês longe de casa, longe da minha família, do meu trabalho e, principalmente, do meu marido — que me apoiou incondicionalmente a todo momento!

Então eu comecei a contar, de fato, que iria para o Canadá em dezembro/2018. Mas eu apenas paguei 30% do valor das demais despesas: estadia, transfer e algumas taxas. E tinha o prazo para concluir o pagamento até junho (o que foi bom para mim, pois flexibilizou bastante).

Confesso que no início eu ainda não acreditava que iria. Pensei em desistir diversas vezes, pois, apesar de ser um grande sonho, não queria ser egoísta em deixar meu marido aqui. Mas toda vez que eu vinha com esse pensamento ele me incentivava a ir, dizia que se eu ganhei a bolsa é porque coisas grandiosas estavam por vir, o que eu concordo em número, gênero e grau.

Sendo assim, fui empurrando com a barriga tudo até maio, quando eu percebi que já estava começando a ficar tarde demais para tirar o visto…

 

O visto

Como eu nunca havia viajado para a América do Norte (todos os países que visitei não precisavam de visto de entrada até 90 dias), então eu tinha o passaporte, mas não tinha nem o visto canadense, nem o americano.

Então, ao entrar em contato com um despachante para tirar o visto, descobri que gastaria um bom dinheiro aí!

Eu vou escrever um post somente sobre isso, mas adianto que acabei não fazendo com o despachante, porque o serviço cobrado estava fora de cogitação para mim e muita gente me disse que era muito fácil (o que em partes é verdade).

Então, acabei tirando primeiro o visto canadense, afinal, era para lá que eu iria.

Ao começar a pesquisar as passagens para comprar, percebi que se quisesse fazer escala nos EUA, deveria ter também o visto americano… E lá se foram mais R$ 600 em um pedaço de papel colado no meu passaporte.

A parte do visto merece contar em muitos detalhes, então, fique ligado que nos próximos dias irei contar aqui minha experiência e, assim, se você estiver pensando em ir para o Canadá, pode economizar um bons reais, pois não é necessário ter os dois vistos, mesmo se você quiser sair do Canadá e dar uma voltinha nos EUA!

 

Quase chegando a data do embarque

Eu confesso que eu quase fiquei louca um pouco antes de embarcar! A loucura toda começou com a história dos vistos…. Depois, a saga para comprar as passagens com preço camarada!

E, por fim, para concluir todos os trabalhos que estavam em aberto aqui na agência.

Um conselho que eu dou, se você for dono de empresa, como eu é: não leve o seu celular! Deixe seu chip brasileiro aqui e compre um lá apenas para falar com a sua família, pois no meio disso tudo houve um problema enorme com um cliente, cujo problema não era de responsabilidade da agência, mas mesmo assim me deram o filho para criar. Resultado: precisar resolver bucha no meio do intercâmbio acabou me prejudicando um pouco!

É claro que eu consegui conciliar pequenos jobs que surgiram sem problema algum, mas quando tem alguma coisa pegando fogo, fica meio difícil apagar o incêndio em outro país, outro fuso horário, com uma internet ruim… enfim, apenas se prepare melhor do que eu pude me preparar, assim, você estará curtindo o outro país de forma integral e sem preocupações!

Uma semana antes eu praticamente não dormi! Acordava de madrugada para concluir tudo e ia dormir… adivinha… de madrugada, também!

Eu consegui fazer as malas no dia do embarque, de tão corrido que foi, mas no final, deu tudo certo!

 

A chegada no Canadá

A minha chegada no Canadá foi a melhor possível! A sensação de estar em um país de primeiro mundo foi a melhor coisa da vida (e olha que eu já havia viajado para a Europa antes).

O aeroporto de Vancouver foi o aeroporto mais bonito pelo qual eu já passei. E essa é a opinião de todo mundo que eu conheci, todos comentavam: “você viu como o aeroporto era bonito, com aquelas esculturas e tudo mais?”.

Com pouco menos de 1 hora de atraso, fiz a imigração de forma fácil e logo encontrei o transfer, que me levaria até a casa que eu ficaria hospedada.

De carro pareceu tão longe… talvez por estar cansada, talvez por estar ansiosa, talvez por estar cansada e ansiosa, mas logo eu cheguei na casa da família.

A casa ficava quase de frente para um parque, em uma grande avenida e era do jeitinho que eu imaginava!

 

Onde estavam os canadenses?

Eu cheguei no Canadá em uma quinta-feira a tarde, mas só fui ver canadense mesmo na segunda-feira!

Durante os meus primeiros dias fiquei ao sul de Vancouver e fiz um passeio em Richmore, uma cidade ainda mais ao sul, mas eu só via asiático!

Era tanto asiático, que muitos dos comércios tinham as placas escrito no alfabeto japonês, ou chinês, ou sul coreano… vai saber!!!!

Mas quando eu finalmente conheci o centro da cidade, comecei a ver um pouco mais de canadense na rua…

 

Este post foi apenas uma introdução do que eu vou escrever este mês! Me acompanhe no blog e no insta, e fique por dentro das novidades sobre esta viagem maravilhosa!

Fique por dentro!

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