Olá meus queridos, tudo bem? Hoje eu vim aqui compartilhar um texto muito interessante que eu escrevi sobre aquela pergunta básica da nossa infância: O que você quer ser quando crescer?
Você se lembra o que queria ser quando ainda era criança?
Quando começamos a compreender o mundo ao nosso redor, mais ou menos aos cinco anos de idade, há sempre aquela pergunta: “O que você quer ser quando crescer?”.
As respostas costumam ser as mais criativas possíveis, como super herói e princesa. Mas há também as respostas de profissões reais. E as mais citadas são astronauta, bombeiro, veterinário, professor, enfim, profissões que, no geral, despertam a curiosidade da criança ou as faz pensar que de certa forma podem mudar o mundo, tornando-o um lugar melhor.
O que acontece é que com o passar dos anos essa criança vai crescendo e deixando seus sonhos de lado. Muitas vezes, pressionado pelos próprios pais, acabam escolhendo trabalhar com o que não amam, tonando-se um adulto infeliz.
O QUE VOCÊ QUER SER QUANDO CRESCER… NO EMPREENDEDORISMO?
Assim como os sonhos de criança, no empreendedorismo acontece a mesma coisa.
As pessoas começam com uma paixão de deixar os olhos brilhando, mas com o passar do tempo e pressão diária que função “dono do próprio nariz” traz, a magia começa a morrer e aquele sonho que era tão bonito no início começa a morrer.
Não adianta achar que você vai começar a empreender e vai trabalhar pouco e ganhar rios de dinheiro. Não é que seja impossível, mas quem conseguiu está totalmente fora da curva.
Por isso, ao empreender em algo é preciso estar com os dois pés bem firmes no chão, pois o mundo irá conspirar contra você para que dê errado.
MEU NEGÓCIO VAI DAR ERRADO?
Não existe uma conta matemática ou uma receita de bolo para prever se o seu negócio vai dar certo ou errado. O que existe são ações ou a sua falta para fazer um negócio decolar ou afundar.
Muitas pessoas não conseguem entender porque alguém que vende os mesmos produtos ou serviço que o concorrente consegue ganhar rios de dinheiro e ela não?
É muito simples: algumas pessoas correm atrás dos sonhos. Outras desistem no primeiro problema que aparece.
Muitos estudiosos dizem que para que um negócio atinja o sucesso é preciso quebrar 3 vezes. Eu, particularmente, sou totalmente contra essa teoria.
Para dar certo basta persistir. É claro que erros irão acontecer, principalmente no começo, mas isso não significa que você está fadado ao fracasso duas vezes, no mínimo, antes de atingir o sucesso.
É errando e aprendendo que se chega lá!
UMA HISTÓRIA INSPIRADORA
No final do ano passado eu fui fazer uma imersão com o Bruno Pinheiro, autor do livro Empreenda sem Fronteiras e o evento começou com a palestra de um homem que até então eu não conhecia: Janguiê Diniz.
Alí, ele ficou cerca de três horas contando sua história, nos fazendo refletir sobre a busca dos nossos sonhos, de quem realmente queremos ser e fazer.
Mostrou que é possível sair do nada para figurar a listas dos mais ricos na Forbes. Que não é preciso depender dos outros quando se tem garra e força de vontade. Que as lutas virão, mas os dias de glória também.
Leia a seguir a bonita e inspiradora história de Janguiê Diniz e perceba o quanto os sonhos são possíveis ao que nele acredita:
Da infância pobre e rural em pequenas cidades do interior que sequer aparecem no mapa do país vieram a vontade incansável de vencer na vida. “Apenas através da educação é que o Brasil dará o salto em desenvolvimento”, esta é a frase inspiradora de Janguiê Diniz, empreendedor que figurou na lista da Forbes, mestre e doutor em Direito e fundador grupo Ser Educacional, o maior grupo de educação do Norte e Nordeste e um dos maiores do país.
José Janguiê Bezerra Diniz nasceu no distrito de Santana dos Garrotes, na Paraíba. Aos seis anos, sua família deixou o Sertão paraibano e seguiu para o município de Naviraí, no Mato Grosso do Sul. Aos 8 anos, montou seu primeiro “empreendimento”: uma caixa de engraxate. Pouco depois, trocou a graxa nos sapatos, pela venda de laranjas. Até que seus pais decidiram mais uma vez mudar de região. Seguiram para Pimenta Bueno, em Rondônia. Aos 14 anos, Janguiê se deparou com uma encruzilhada: não havia 2º grau em Pimenta Bueno e para continuar estudando, seguiu para o Recife, onde procuraria um tio que nunca conhecera, mas que logo se tornaria um segundo pai. Ganhou um emprego como datilógrafo e um lugar para dormir numa gráfica em um dos antigos casarões no centro do Recife.
A trajetória de vida de Janguiê foi baseada na educação. Trabalhava de dia e estudava a noite. Prestou vestibular para Direito em 1983 e foi aprovado na UFPE. A experiência no escritório do tio fez com que, ainda no 4º ano do curso, já tivesse montado uma empresa de cobranças com 30 funcionários. Em 1992, tornou-se juiz togado do trabalho. Nesta época, já havia se formado em Letras na Unicap e ensinava na Faculdade de Direito de Olinda. Em 1993, passou no concurso público para Procurador do Trabalho do Ministério Público da União e no de professor efetivo da Faculdade de Direito do Recife – UFPE.
Em 1994 fundou o Bureau Jurídico, um dos cursos preparatórios para concursos públicos de maior sucesso na região e que obteve altos índices de aprovação, atraindo alunos de todo o país. No mesmo ano, começou a investir na realização de congressos nacionais e internacionais na área jurídica, chegando a reunir mais de 5 mil participantes e convidando grandes nomes do país e do mundo como palestrantes. Em 1998, fundou o BJ Colégio e Curso, que atualmente oferece turmas da Educação Infantil ao Pré-Vestibular. Em 2003, criou, no Recife, a Faculdade Maurício de Nassau acompanhada por uma nova marca, o grupo Ser Educacional. Hoje, o Grupo é um dos maiores do Brasil, atendendo mais de 150 mil alunos em mais de 60 unidades distribuídas por todos os estados da Federação. Janguiê Diniz já tem 17 livros publicados, entre eles sua biografia, intitulada “Transformando sonhos em realidade – a trajetória do ex-engraxate que chegou à lista da Forbes”.
Texto extraído do site pessoal de Janguiê Diniz.
É claro que pessoalmente, a história contado por ele tinha muito mais detalhes. Mas o que ficou em minha mente foi o quão ele acreditava nele mesmo e nos seus sonhos!
Em um momento da palestra, lembro dele ter dito que chegou a vender um carro e uma linha telefônica (naquela época valia muito dinheiro) para abrir o cursinho, porque era o que ele sonhava desde criança e era o que ele acreditava.
Quantas vezes queremos os resultados, mas não queremos por a mão na massa? — Muitas!
E não se sinta mal por isso. Acontece com quase todo mundo. Isso porque quase todo mundo deixa os seus sonhos morrerem.
Um sonho é como uma planta. É preciso nutri-la todos os dias, cuidar, regar e, principalmente, aguardar.
E empreender também. Assim como as plantas primeiro crescem para baixo, criando suas raízes, para depois crescer rompendo a terra que envolvia aquilo que era apenas uma sementinha é também assim nos negócios.
É preciso primeiro estruturar tudo para ter uma base forte e não cair com a primeira ventania.
Lembra daquela história lá do começo do texto que falava que os estudiosos diziam que era preciso quebrar algumas vezes para chegar ao sucesso? Pois bem, na verdade, não é questão de quebrar várias vezes para se fortalecer, mas é preciso criar uma boa base, uma boa estrutura para resistir às intempéries.
NÃO DEIXE SEU SONHO MORRER
Se você ainda não decidiu por qual profissão vai seguir ou se você está recomeçando e quer empreender em uma nova área ou mesmo no que você já atua, não deixe o seu sonho morrer!
Os obstáculos irão surgir e isso faz parte do jogo. Não desista por achar que não há nenhuma saída. Há sempre um aprendizado nos momentos mais difíceis.
Assim como o Janguiê fechou sua incrível palestra inspiradora e motivadora, vou usar sua frase para concluir esta reflexão:
O que você quer ser quando crescer?
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